Técnicos da equipe econômica continuam a defender seus argumentos contrários aos subsídios para reduzir os preços dos combustíveis. No âmbito econômico, repetem que custam muito caro e não funcionam. No aspecto jurídico, dizem que a lei eleitoral proíbe esse tipo de bondade para tentar ganhar voto. Na sexta-feira, foi publicada entrevista com o ministro das Comunicações Fábio Faria. Ele atribuiu aos preços dos combustíveis o fato de a candidatura do presidente Jair Bolsonaro não ter crescido mais na campanha da reeleição. Naquela oportunidade Faria defendeu subsídio de R$ 15 bilhões por ano no diesel para evitar uma greve dos caminhoneiros. O ministro comparou essa proposta aos R$ 44 bilhões de dividendos pagos pela estatal aos acionistas e informou que a proposta de subsídio está sendo estudada pelo governo.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
