A sessão da Câmara avança e, até o momento, não há um substitutivo para o PLP 18/22. O relator da proposta, Elmar Nascimento (União Brasil/BA), está conversando com a equipe econômica. Entre as ideias em discussão estão deixar explícito no texto os 17% de ICMS obrigatório e uma trava para a queda de arrecadação se atingir 10%, com possibilidade de compensação pela União. Como o BAF informou mais cedo, prefeitos pressionam os deputados contra a proposta. Também há interesse do partido de Elmar na calibragem do texto, afinal o União Brasil também pretende eleger governadores, que não têm o menor interesse em começar um mandato com a arrecadação comprometida. Sem um texto formalmente apresentado e as negociações acontecendo ainda, tudo indica que a apreciação do PLP deve ficar para amanhã. O problema é que amanhã está prevista a eleição para os novos membros da Mesa Diretora da Câmara.
Daiene Cardoso – Direto de Brasília