A se confirmar a desistência de João Doria deixar o governo de São Paulo e não concorrer à reeleição, abandonando Rodrigo Garcia às próprias pernas, a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes será ainda mais nacionalizada, com Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas empunhando o estandarte de seus patronos, Lula e Bolsonaro. Mesmo que Doria declare apoio a Garcia, o vice-governador não terá a máquina toda em suas mãos para ajudá-lo a se tornar conhecido. No entorno de Garcia, o clima é de revolta. Esses aliados avaliam que Doria joga para implodir o PSDB e vê o gesto do governador como arrogante e totalitário. Entre os tucanos, ainda há a esperança de que a decisão de Doria não seja definitiva.
Chico de Gois e Arnaldo Galvão – Direto de Brasília