Apesar da maior concentração de paralisações ser em Santa Catarina e a mobilização mais grave a da BR-163, fontes militares ouvidas pelo BAF revelaram que a preocupação real e efetiva é com a interrupção de trânsito da Via Dutra. Uma fonte militar que acompanhou a greve dos caminhoneiros no governo Temer e hoje está em outro posto estratégico avaliou que a principal preocupação do governo e dos próprios militares é por quanto tempo se dará essas paralisações. A avaliação é de que em cinco dias poderá ser criado um problema de abastecimento no país. Por isso, o pedido desse segmento, que será levado ao presidente, é de que seria importante uma palavra de Bolsonaro o quanto antes para ajudar a baixar a pressão e a temperatura no país. As manifestações dos caminhoneiros, de acordo com uma destas fontes, nada tem a ver com o presidente. Todo esse trabalho, num primeiro momento, é de responsabilidade das Polícias Militares nos estados, ao lado da Polícia Rodoviária Federal. Mas se essas policiais não conseguirem controlar a situação, pela legislação as Forças Armadas poderão ser acionadas.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília
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