Embora a montagem do Ministério de Minas e Energia seja de autonomia de Alexandre Silveira, há uma certa disputa entre legendas em apadrinhar o segundo e terceiro escalões. A maior competição é pelo cargo de secretário-executivo, mas há também competição pelas secretarias mais técnicas e cargos de direção. Por um lado, o União Brasil e o próprio PSD tentam com Silveira espaços para ocupar na pasta. Nomes como Bruno Eustáquio e Efrain Cruz, ex-MME e ex-Aneel, teriam aval de Davi Alcolumbre, que é ligado ao setor elétrico e apoiou Silveira como ministro. Fontes dizem que Marcelo Ramos, que chegou a ser cotado para número dois do MME, ainda tenta com apoio de parte do PSD outra posição. De outro, o PT tenta influenciar e deixar as escolhas “menos piores”, segundo interlocutores do partido. A avaliação é de que o mais importante já foi garantido ao partido, que é o comando da Petrobras e que poderá ter grande impacto no preço dos combustíveis. Mesmo assim, tentam evitar uma continuidade da gestão de Temer e Bolsonaro no setor, ainda sem sucesso.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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