A entrevista de Paulo Câmara à Folha dizendo que questões locais não podem impedir o apoio do PSB a Lula é vista no PT como uma reação ao crescimento das críticas à aliança com Alckmin entre petistas e aliados. Em apenas uma semana Rui Falcão, Guilherme Boulos e a corrente Democracia Socialista bombardearam a possível chapa. Petistas avaliam que Câmara, um dos principais caciques do PSB, teme ficar sem nada se o seu partido continuar pedindo tudo (vice, apoio em sete Estados e federação). Além das críticas públicas, o PT pressiona em outra frente. Desde o início da semana começaram as especulações sobre Alckmin se filiar ao Solidariedade ou à Rede diante da intransigência do PSB.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo