A corrida para três vagas na diretoria da ANA abertas em 2025 está intensa. O objetivo é tentar aproveitar a janela criada pelo Senado para indicar os nomes até o dia 11 deste mês, evitando o recomeço das negociações com novos líderes e a presidência do Senado no ano que vem.
A atual diretora-presidente, Verônica Rios (indicada durante o governo Bolsonaro), tenta emplacar uma vaga para um dos dois diretores substitutos, os servidores Nazareno Marques de Araújo e Marcelo Jorge Medeiros, com leve favoritismo para Medeiros.
Mas os setores usuários também estão trabalhando para indicar seus nomes. Entes do setor elétrico apoiam Maria Ceicilene Aragão Martins, subsecretária de Sustentabilidade do MME e servidora de carreira com longa atuação na área ambiental no governo.
O setor de saneamento tenta indicar Cintia Araujo, atual superintendente de Regulação de Saneamento Básico da ANA. No MIDR, surge o nome de Larissa Rêgo, diretora do Departamento de Irrigação, mais próximo do agro.
Há ainda movimentação dos servidores da ANA e de agentes do sistema de gestão de recursos hídricos, que enviaram ao ministro Waldez Góes e a Lula uma carta com outros quatro nomes, entre eles o de Rogério Menescal, servidor da ANA e ex-diretor e ex-secretário geral.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
Foto: Reprodução/ANA