Estão sem definição as discussões no governo para dar ajuda direta aos mais necessitados que sofrem com os altos preços dos combustíveis. Avançam as ideias de benefícios temporários para caminhoneiros ou camadas mais vulneráveis da população para comprar gás de cozinha. O plano depende de autorização legal para ultrapassar o teto de gastos, mas o ponto mais difícil de contornar é a proibição desse tipo de bondade pela lei eleitoral. No Executivo, é forte a tendência de correr o risco de as medidas serem contestadas na Justiça. Essa postura mantém o discurso de o governo estar fazendo tudo o que está no seu alcance. As recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro e do ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida revelam a preocupação em culpar governadores e Petrobras pelos aumentos nos combustíveis. O STF pode ser o próximo culpado.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília