Tentando evitar ações na Justiça que possam inviabilizar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, de seus ministros e funcionários-candidatos, a Advocacia Geral da União (AGU) publicou um documento de 51 páginas com as condutas vedadas em eleições. O Palácio do Planalto teme acusações de propaganda antecipada, de uso da máquina pública e abuso de poder econômico ou político. Por isso, quer que os assessores presidenciais, assim como os ministros e seus auxiliares, estejam atentos ao cumprimento de regras para evitar que metam os pés pelas mãos e, principalmente, comprometam a campanha de Bolsonaro. Apesar tentativa de precaução com documentos, alguns auxiliares de Bolsonaro mais cautelosos estão preocupados com as ameaças de ações judiciais contra a reeleição presidencial. Eles acreditam que os questionamentos no TSE serão inevitáveis, ainda mais porque a campanha de Bolsonaro está completamente desorganizada. Nesta quarta-feira, por exemplo, a fala do ex-senador Magno Malta pedindo voto para Bolsonaro durante evento oficial da Presidência, em inauguração de obra no Rio Grande do Norte, deixou interlocutores do presidente apreensivos.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília