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Briga pela paternidade do piso nacional da enfermagem

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG), se encontra hoje, às 15h, com o ministro Luís Roberto Barroso para tratar da saída para a implementação do Piso Nacional da Enfermagem. Desde que o ministro do STF suspendeu a aplicação do reajuste salarial da categoria, o tema virou uma batalha eleitoral nas redes sociais pela paternidade do projeto. De autoria do senador petista Fabiano Contarato (ES), a proposta foi encampada pela bancada da saúde, enquanto líderes governistas no Congresso apontavam a necessidade de votar em paralelo um projeto que indicasse a fonte de recursos para a concessão da benesse. O líder Ricardo Barros chegou a dizer no plenário que a medida abriria a “porteira” para que dezenas de categorias reivindicassem o mesmo (a exemplo do que já fizeram farmacêuticos e fisioterapeutas) e que dar aumento aos enfermeiros colocaria em risco a manutenção de hospitais filantrópicos. À medida que se aproximava das eleições e Jair Bolsonaro abraçava a ideia de fazer um gesto à categoria, Arthur Lira permitiu que a matéria fosse à votação, mesmo sem a contrapartida. Para “demarcar” a autoria, Lula foi às redes dizer que sempre defendeu o piso da enfermagem e o PT entrou como Amicus Curiae na ação que tramita no STF. Em nome do governo, Barros – que já teve restrições ao projeto num passado recente – avisou que a AGU defenderia o piso junto à Corte.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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