A expectativa entre líderes governistas é de que a base aliada na Câmara flutue ao final entre 310 a 350, a depender do tema. Em temas religiosos a base tende a diminuir, mas o governo não pretende se meter nesses assuntos agora. Ninguém ousa cravar o tamanho dessa base aliada. Um dos líderes do governo estima que hoje o Planalto teria 257 votos seguros e diz que o objetivo é atingir o quórum de emenda constitucional até o momento em que a PEC da Reforma Tributária for ao plenário. A estratégia dos aliados para ampliar a base é isolar os bolsonaristas e conversar com os dissidentes do PL e PP. Lula já avisou aos líderes que estará neste governo mais próximo do Congresso. A força ou a fraqueza da nova base governista será revelada depois do Carnaval, quando as MPs começarão a ser votadas. Ainda não está claro com qual Medida Provisória fará o teste.
Daiene Cardoso e Ricardo Galhardo – Direto de Brasília e São Paulo
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