Pessoas que acompanharam a reunião de Lula com mais de 30 economistas, na semana passada, identificaram pelo menos dois grupos claros em disputa. Um deles mais ao centro, personificado por Nelson Barbosa, que defende uma conciliação com o mercado em temas como a criação de uma nova âncora fiscal e redução da folha de pagamentos do funcionalismo. E outro mais à esquerda, representado por Guido Mantega e seu “social desenvolvimentismo”, que defende o aumento de investimento público como indutor da economia. O primeiro grupo é mais próximo de Lula e o segundo tem apoio no PT. Aloizio Mercadante, incumbido de conduzir os debates econômicos na pré-campanha, tenta conciliar as duas posições.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo