Apesar de o presidente Jair Bolsonaro estar empenhado em criar o auxílio para os caminhoneiros, que poderia chegar até a R$ 1 mil, na equipe de campanha há quem questione esse novo benefício, por pelo menos dois fatores. O primeiro deles é que o benefício pode ser considerado uma infração à lei eleitoral, mesmo com decreto que diz que a AGU é a responsável pela edição do texto. O segundo ponto é que atender aos caminhoneiros pode desagradar outras categorias que também dependem dos preços dos combustíveis para sobreviver, como os taxistas ou motoristas de aplicativos. Essa preocupação foi levada ao comando da campanha. A avaliação, no entanto, é de que o assunto já está no Congresso, que trabalha nas formas de aprovação dos benefícios. Portanto, o assunto já teria saído da alçada e do controle do presidente Bolsonaro e do Planalto. Nesta manhã, o relator da PEC no Senado, Fernando Bezerra (MDB/PE), adiou para as 18h a apresentação do parecer final. Para o aumento em R$ 200 do Auxílio Brasil, no entanto, não há polêmica. Como o benefício já existe e seria apenas ampliado, a expectativa é de que ele seja aprovado sem qualquer tipo de contestação e o quanto antes. Da mesma forma o vale-gás.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília