A discussão sobre quais seriam as opções mais recomendadas para definir fontes de receita para o piso dos enfermeiros não avançou na equipe econômica. Os senadores, igualmente, não conseguiram viabilizar nesta semana anterior à eleição a ideia inicial de votar o PLP 44 que autoriza o remanejamento de verbas da saúde. O piso dos enfermeiros foi sancionado e impõe aos empregadores o valor mínimo de R$ 4.750 mensais, mas o impacto direto para a União é de aproximadamente R$ 10 milhões. Estima-se aumento de gasto de R$ 6,3 bilhões por ano para o setor privado, R$ 4,4 bilhões para os municípios e R$ 1,3 bilhão para os Estados. No Congresso, além de mudar o teto de gastos, avalia-se desonerar a folha de pagamentos dos empregadores privados, corrigir a tabela do SUS e definir uma compensação da União para Estados e municípios.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília