Se o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) confirmar a próxima sessão conjunta do Congresso para depois do primeiro turno da eleição, os governadores perderão tempo precioso no plano de derrubar o veto à Lei Complementar 194, que impediu a compensação da União aos Estados que tiverem perdas com ICMS. A decisão do presidente do Congresso não é isolada e depende dos líderes partidários. Depois de 2 de outubro, deputados e senadores que não conseguiram se reeleger terão de ser convencidos a votar pela derrubada do veto, o que torna a tarefa mais complexa. Ficou para depois da eleição a instalação da CPI do MEC, o que foi um grande alívio para o presidente Jair Bolsonaro. Durante a CPI da Pandemia, ele enfrentou o maior desgaste político do seu mandato.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília