in , , , ,

A demora para agir sobre preço dos combustíveis

O dólar rompeu a barreira dos R$ 6 em 29 de novembro do ano passado, há exatos dois meses, aumentando a pressão por aumento dos combustíveis por parte da Petrobras.
Houve reunião do conselho da petroleira nesta terça-feira, mas não avançou a questão do aumento do diesel, que tem defasagem de 13,83% perante a referência internacional, segundo análise do CBIE.
A demora em reagir, e a necessidade de que a presidente da Petrobras, Madga Chambriard, fizesse um beija-mão a Lula antes de anunciar o aumento, demonstram como o governo não desaprendeu as práticas nocivas à economia. Além de a política de paridade de preços estar evidentemente abandonada, Lula coloca a Petrobras como parte de sua política econômica.
Para a gasolina, a defasagem é menor, de 7,16%. Já para o GLP, a defasagem chega a 15,65%. Mas o governo terá coragem de recompor a diferença de preços no GLP, uma área sensível para a população mais pobre e na qual o governo tem se esforçado muito para criar uma agenda positiva?

Equipe BAF – Direto de São Paulo

Foto: Reprodução

Eólicas: Indenização por corte aumentaria inflação em 0,015%

Os recados de Gilberto Kassab ao governo Lula