Não estão previstas reuniões deliberativas da CAE do Senado para esta semana. Desta forma, a votação da proposta de regulamentação do crédito de carbono pode ficar para a semana que vem, ainda a depender das conversas entre a equipe do relator, senador Tasso Jereissati, com técnicos da CNA e da CNI. A iniciativa privada quer esfriar o debate até o final da COP-27. Apesar de não haver uma manifestação por parte da equipe do presidente eleito sobre a regulamentação do mercado de carbono, um integrante do governo de transição tratou do assunto na CAE. No colegiado, falando na condição de senador, Omar Aziz, que faz parte do grupo de trabalho e segurança na transição, disse que os serviços da floresta devem ser vendidos, mas existe a necessidade de regulamentação, ponto central do parecer em análise. Para ganhar tempo, a iniciativa privada tentou realizar uma audiência pública sobre o tema na CAE, mas o requerimento foi rejeitado. Aziz argumentou que o debate pode acontecer na Comissão de Meio Ambiente, onde a iniciativa privada avalia que terá mais dificuldades para conseguir espaço para apresentar posicionamentos. A tramitação da proposta é longa. Concluída a análise na CAE, segue para CMA e depois para o Plenário do Senado.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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