A proposta da Aneel de novos valores para as bandeiras tarifárias não agradou integrantes do governo, especialmente ligados ao Planalto. Mesmo que a previsão do ONS seja de bandeira verde durante todo o ano, a possibilidade de acionamento de bandeiras mais altas no final do período seco, meses antes da eleição, preocupou a ala política. Pelos cálculos da área técnica, a revisão dos valores prevê aumento de 56,2% no valor da bandeira amarela e de 89% na bandeira vermelha. Já a bandeira vermelha 2, usada em casos mais excepcionais, pode ser reduzida em 1,7%. A justificativa para o aumento são o IPCA mais alto e o aumento do custo da geração de térmicas. O valor dos reajustes ainda passará por consulta pública e precisará ser aprovado pela diretoria colegiada.
Equipe BAF – Direto de Brasília
