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Vale-tudo eleitoral usa argumentos de Guedes

O plano de dar aos caminhoneiros um auxílio temporário de R$ 1 mil por mês para reduzir o impacto dos aumentos dos combustíveis é um dos exemplos que revelam o impulso de fazer tudo o que está ao alcance do governo para que a eleição tenha segundo turno. A PEC 16, relatada pelo senador Fernando Bezerra (MDB-PE), pode abrigar essa e outras bondades, como, por exemplo, aumentar a ajuda para as pessoas mais vulneráveis comprarem gás de cozinha e ressuscitar o auxílio-emergencial para dar renda aos que ficaram fora do Auxílio-Brasil. O ministro Paulo Guedes disse, em várias ocasiões, que dar dinheiro diretamente aos mais necessitados é o mais adequado em momentos de emergência. Ele também argumentou que a arrecadação está aumentando consistentemente e que o crescimento da receita não é devido somente ao efeito da inflação. No governo, os que defendem o vale-tudo para derrotar o inimigo na eleição usam os argumentos de Guedes quando são confrontados pelos técnicos que se preocupam com a dinâmica fiscal e a ressaca das contas públicas que virá em 2023.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

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