O secretário do Tesouro disse em entrevista ao Valor Econômico que, independentemente do resultado formal alcançado na gestão das contas públicas, o governo vai trabalhar para que seja alcançado o equilíbrio entre receitas e despesas. Rogério Ceron e Fernando Haddad admitem que a promessa de acabar com o déficit primário em 2024 é ousada, mas não é apenas um discurso. Essa mensagem foi estratégica no começo do ano para convencer parlamentares e agentes do mercado da necessidade da aprovação do novo marco fiscal. Vencida essa etapa, o propósito continua válido por outros motivos. O presidente do Banco Central disse na semana passada que os agentes olham para o esforço para cumprir a meta, mas não necessariamente para o cumprimento da meta.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Edu Andrade, Ministério da Fazenda