O balanço entre o objetivo de melhorar o prazo médio da dívida pública e as condições de demanda por títulos do Tesouro levou o Plano Anual de Financiamento de 2024 a mudar os intervalos e tolerar maior participação de flutuantes e ligados ao câmbio. A necessidade líquida de financiamento foi definida em R$ 1,427 trilhão e a LTN de 72 meses é a novidade dos prefixados mais longos. O cronograma de leilões volta a ser publicado anualmente e a dívida externa buscará uma curva eficiente para os títulos sustentáveis. O estoque da dívida mobiliária pode alcançar R$ 7,4 trilhões. Sobre as Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD), o secretário Rogério Ceron ponderou que o Tesouro procurou evitar que se pareça muito com algum título da dívida mobiliária e que tenha volumes relevantes.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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