O possível reajuste no preço dos combustíveis nos próximos dias é de fato uma tendência no mercado. Com a queda da cotação do barril por causa da nova variante do coronavírus, há estimativas de redução de 5% a 8% no preço da gasolina, por exemplo. Mas não há estimativa de uma “série de reduções”, como disse Bolsonaro. É a terceira vez que o presidente demonstra ter informações privilegiadas e, novamente, a CVM abriu mais um processo para investigação. O BAF apurou com fontes da estatal que há de fato conversas entre o comando da Petrobras e o Planalto sobre reajustes, mas sem antecipação de valores. Elas acontecem por cobrança do próprio Bolsonaro sobre a situação dos combustíveis. Um dos motivos do presidente ter cobrado a saída de Castello Branco no início do ano foi a imprevisibilidade dos aumentos, segundo integrantes da Petrobras, já que a antiga gestão tocava a empresa de forma mais independente.
Equipe BAF – Direto de Brasília