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Tempestade pré-Copom agora tem para-raios

A reunião ministerial que durou mais de nove horas no Palácio do Planalto manteve o tom de pressionar o Banco Central a baixar os juros. Indicadores econômicos positivos alimentaram o sentimento, no governo, de que só falta o Banco Central para completar a festa da prosperidade. O ministro Rui Costa deu uma breve coletiva e repetiu, em várias respostas, que crédito, produção, vendas, crescimento e empregos precisam de cortes na Selic. O Copom se reúne na semana que vem, mas a diferença, desta vez, é que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem a companhia de seus diretores que, na imprensa, reforçam e explicam os motivos de a política monetária estar onde está. O discurso de Costa indica que está aberta oficialmente a nova rodada de pressão do Planalto sobre o BC.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: Edilson Rodrigues, Agência Senado

Pressão sobre o governo

Empurrando com a barriga