Parte dos técnicos da equipe econômica que conheceram as principais normas da proposta do novo arcabouço fiscal concluiu que elas não vão levar a um nível aceitável da relação entre dívida pública e PIB. Esses críticos admitiram que a norma é simples e flexível e, portanto, reduz as preocupações que desgastaram o teto de gastos. Por outro lado, considerando o atual cenário das contas públicas, dizem que essas propostas são insuficientes para convencer os agentes econômicos e o Banco Central de que o cenário fiscal deixará de ser preocupante nos próximos anos. Outro risco, segundo esses críticos, é o sinal político que o governo Lula está dando no sentido de aumento de despesas permanentes.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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