Paulo Guedes gostou das linhas gerais da proposta que estabelece a sustentabilidade da dívida pública, mas os debates prosseguem entre os técnicos para a definição de uma minuta de lei complementar para ser submetida à avaliação política do ministro. Diferentes equipes trabalham na ideia de criar três faixas para a relação entre dívida bruta do governo geral e PIB. Abaixo de 60%, a despesa pública poderia ser corrigida pela inflação mais um percentual equivalente ao do PIB potencial. Entre 60% e 75% do PIB, reduz-se o aumento da despesa acima da variação da inflação. Acima de 75%, mantem-se a norma do teto de gasto com a correção da despesa somente pela inflação medida.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília