As diretrizes do grupo de trabalho da Reforma Tributária, apresentadas ontem, não deixaram claro se o Imposto Seletivo irá incidir ou não sobre combustíveis fósseis e energia. A definição após a aprovação da PEC, via lei ordinária, dará tempo para que os setores continuem trabalhando para convencer os parlamentares de que não devem pagar o tributo. É a condição do setor de energia elétrica, que batalha para que o IS não tenha peso sobre a conta de luz, e tem recebido indicações positivas de Reginaldo Lopes. Parte do setor tentará pressionar os deputados para que energia e combustíveis entrem na tributação com alíquota diferenciada, onde já estão os setores de saúde, educação e transporte público. A justificativa será de que a energia e os combustíveis são essenciais para a reindustrialização do país e têm grande impacto na inflação.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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