in , , , ,

Rotativo: desafio é diluir o risco

Se o relatório do deputado Alencar Santana (PT-SP) for aprovado e o Congresso der prazo de 90 dias para os empresários sugerirem uma maneira de reduzir os juros do crédito rotativo nos cartões, o desafio será o de diluir o risco que está concentrado nos bancos. Na equipe econômica, há quem concorde com esse diagnóstico, mas não enxerga, neste momento, a possibilidade de um consenso entre os representantes do varejo, das empresas que têm as bandeiras dos cartões, das credenciadoras e dos prestadores de serviços. Outro desafio é o de evitar o mero tabelamento dos juros porque a reação esperada é a da redução drástica dessas linhas de crédito, o que vai deprimir o consumo. Boas intenções podem trazer péssimos resultados. Até que o Congresso aprove um texto para o PL 2685/2022, as conversas têm de avançar mais para, talvez, evitar o desfecho de ser criado outro teto para os juros de operações financeiras.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: Paulo Sergio, Câmara dos Deputados

Meta frouxa não alcança objetivo

Embargos querem aplicação imediata do piso da enfermagem