Mesmo com novos casos da variante do coronavírus em todo o mundo, responsável por diminuir o preço do barril de petróleo, o brent tem ensaiado uma recuperação na cotação dos últimos dias. Isso impacta diretamente na possibilidade de maiores reduções de preço dos combustíveis, do qual Bolsonaro tem apostado. Com a inflação já alta, a recente queda de dezenas de centavos nos postos não deve ser suficiente para frear a pressão política sobre o problema. Segundo fontes na Petrobras, o movimento de retomada do patamar do brent faz a empresa olhar com maior cuidado para uma redução de preço. Uma queda nos preços da refinaria agora poderia acarretar a necessidade de um novo reajuste em pouco tempo, caso o preço do barril continue subindo. Por outro lado, a manutenção dos preços, sem maiores chances de reduções, deve contribuir para o peso político dado pelos parlamentares ao projeto de estabilização de preço dos combustíveis no Senado. Com inflação e achatamento do salário, a avaliação dos senadores é de que, mesmo que não haja aumentos, o preço dos combustíveis continua muito alto e pressionando o valor de itens essenciais.
Equipe BAF – Direto de Brasília