A avaliação de agentes do setor é de que a redução em 10% no preço do querosene de aviação, anunciado pela Petrobras na semana passada, não terá o mesmo impacto popular do que os outros combustíveis. Além da questão óbvia de ser um produto comprado pelas empresas, e não diretamente pela população, empresas áreas dificilmente irão repassar a redução para o preço das passagens. Elas têm defendido que já operam com margens reduzidas por conta dos altos preços do querosene, que acumula alta de 168% entre 2019 e 2022. O alto preço do combustível e dominância da Petrobras no mercado é apontado pelas empresas como um dos principais motivos da carestia das passagens áreas.
Equipe BAF – Direto de Brasília