O presidente Roberto Campos Neto, reuniu-se hoje com representantes de funcionários públicos que trabalham no Banco Central e, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, Fábio Faiad, disse que considera extremamente difícil a concessão de reajuste salarial, mas reivindicações que independem de mais gastos podem ser discutidas. Ainda não há data de reunião com Paulo Guedes. Segundo nota divulgada pelo sindicato presidido por Faiad, Campos Neto teria se comprometido a defender reajustes se forem concedidos a outros funcionários federais. O BC não comentou o assunto. O Fórum Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) articula campanha com dezenas de associações e sindicatos que representam funcionários federais e vai realizar em 18 de janeiro atos na frente do BC e do Ministério da Economia para a mobilização das categorias. Na pior das hipóteses, há risco de greve a partir de fevereiro. Em dezembro, o governo trabalhou para aprovar, no orçamento deste ano, previsão de R$ 1,7 bilhão para reajustes de três carreiras policiais. Esse movimento foi o gatilho para que todas as carreiras federais reivindicassem tratamento igual.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília