Diante dos números de receitas e despesas ligeiramente deteriorados no relatório de avaliação referente ao terceiro bimestre, o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, disse que a promessa de realizar um déficit primário equivalente a 1% do PIB neste ano é desafiadora, mas crível. Neste momento, o déficit primário aumentou de 1,3% para 1,4% do PIB. O quadro do terceiro bimestre indica que o Executivo deverá publicar decreto ordenando bloqueio de R$ 3,2 bilhões no gasto. As despesas primárias aumentaram R$ 7,2 bilhões, sendo que o maior acréscimo foi o da compensação de Estados e municípios decorrente do acordo homologado no STF, equivalente a R$ 4,6 bilhões. A gestão da execução orçamentária permite que o ministro da Fazenda cumpra a promessa de déficit primário de 1%. Neste momento, o déficit alcançou R$ 145,4 bilhões e terá de ser reduzido para R$ 100 bilhões. Para o ano que vem, a ambição é maior ainda com o equilíbrio entre receitas e despesas primárias.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Valter Campanato – Agência Brasil