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Privatizações em MG vão depender de resultado de assembleia

A preferência do eleitor por Romeu Zema não empolga os agentes do setor elétrico. Eles seguem descrentes com a habilidade política do candidato do Novo em tirar a privatização da Cemig do papel. A intenção de privatizar a Copasa e a Cemig, divulgada como pauta por Romeu Zema, não é novidade. O governador do Novo foi eleito em 2018 já com a bandeira das privatizações e repete neste ano a promessa que não conseguiu cumprir no seu primeiro mandato. Mesmo que seja o candidato à frente nas pesquisas para o governo de Minas Gerais, a nova tentativa de dar encaminhamento às privatizações vai depender muito mais da composição da Assembleia Legislativa mineira do que da vontade do atual governador. Para conseguir viabilizar a privatização, é necessário aprovar uma mudança na constituição do Estado, que tem sido difícil sem uma base consolidada na ALMG, ou após aval popular via plebiscito, que muitos veem como caminho para selar o caixão da privatização. Um termômetro da dificuldade atual entre Zema e os deputados estaduais foi a CPI da Cemig encerrada no início deste ano. A CPI concluiu que houve ingerência do Novo para favorecer empresas e quebra de regras de governança, incluindo a venda de subsidiárias.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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