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Primeiro reajuste de gás passa despercebido

O primeiro reajuste de preços na nova gestão de José Mauro Coelho passou até então despercebido nos últimos dias. A Petrobras aumentou em 19% o preço do gás natural para distribuidoras nos contratos entre maio e julho, resultado principalmente dos preços do gás natural com o conflito entre Urânia e Rússia.Integrantes da Petrobras creditam a pouca atenção ao debate político acalorado pelas manifestações pró-Lula e pró-Bolsonaro no final de semana. Santa Catarina, comandado por um aliado de Bolsonaro, tentou judicializar a questão para impedir o novo aumento, mas não conseguiu. A Procuradoria do Estado promete recorrer e, se tiver algum sucesso, pode abrir a porta para que outros Estados sigam o mesmo caminho – o que preocupa a Petrobras. No ano passado, sete Estados conseguiram liminares na Justiça mantendo condições dos contratos antigos em 2021 para evitar reajustes maiores. Decisões semelhantes seguraram aumento de 50% do gás natural em janeiro deste ano no Rio e Sergipe. Além das batalhas judiciais, a estatal tem receio de que os sucessivos reajustes no gás possam ser suficientes para retomar o debate político sobre o preço dos combustíveis e trazer de volta o questionamento do PPI.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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