O TCU deve apontar que os preços de energia de longo prazo na modelagem da privatização da Eletrobras, calculado pelo governo e pelo BNDES, estão muito baixos. A área técnica do tribunal fez uma série de recomendações de mudanças, dentre elas a revisão de garantias físicas das usinas da empresa. A avaliação oficial da Eletrobras é que o calendário de privatização foi postergado para maio, mas nos bastidores fontes pensam que o atraso pode ser maior. Mesmo assim, seguem confiante de que o processo se conclua no ano que vem. O receio maior agora dentro da Eletrobras é a capacidade do setor em absorver o aumento nos valores das outorgas, que terá de ser feito para atender o TCU.
Equipe BAF – Direto de Brasília