Técnicos da equipe econômica trabalham em uma sugestão de solução definitiva para o estoque de precatórios. O tema é tratado como prioritário porque deixar de pagar o que determinam decisões judiciais definitivas prejudica a reputação do Brasil, aumenta o prêmio de risco nas contratações e cria uma série de transtornos nas rotinas da administração pública. Se o ex-ministro Paulo Guedes se referiu ao “meteoro” de R$ 90 bilhões de precatórios que teriam de ser pagos pela União em 2022, o apelido atual é “bomba relógio”. Na sexta-feira passada, o ministro da Fazenda disse que tinha uma boa notícia porque um levantamento do Tesouro concluiu que, da expectativa inicial de pagamento de R$ 30 bilhões em precatórios, o montante tinha se reduzido para R$ 7 bilhões. Até hoje não foram dados maiores detalhes sobre esse comentário de Fernando Haddad.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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