Embora o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ainda não tenha definido oficialmente a senadora Leila Barros (PDT-DF) como relatora do PL 2148/2018, que cria o mercado de carbono, ela tem trabalhado num texto e a expectativa é que seu parecer vá direto ao plenário e não volte para a Comissão de Meio Ambiente. Uma das mudanças que ela deve fazer no PL que foi relatado pelo deputado Aliel Machado (PV-PR) na Câmara é sobre o conceito de Redd+ (redução das emissões por desmatamento e degradação florestal, que inclui também o manejo sustentável, por exemplo). A equipe de Leila considera que o texto de Aliel ampliou muito a definição do Redd+. O mercado voluntário, que foi introduzido pelo deputado, deve permanecer, com poucas alterações. Leila é vice-líder do governo e considera que seu primeiro relatório, no ano passado, atendeu as demandas do Planalto. O objetivo é votar o PL ainda neste mês, de preferência o texto do Senado, para que não retorne para a Câmara.
Chico de Gois – Direto de Brasília
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