Fontes na Petrobras disseram ao BAF que preferem aguardar o desenrolar da guerra entre Rússia e Ucrânia e seus possíveis desdobramentos no setor de óleo e gás antes de repassar as flutuações para as refinarias. Como já vinha fazendo informalmente, a estatal pretende segurar reajustes imediatos se equilibrando entre cotação do dólar e preço do barril. Com dólar um pouco mais baixo, integrantes da petroleira entendem que é possível amortecer a alta do petróleo, que ultrapassou hoje a cotação de US$ 100. Mas a possibilidade de manutenção do barril alto preocupa parte da empresa. Mesmo que haja uma explicação clara para o aumento e independente da atuação brasileira, o receio é de que reajustes sempre podem respingar politicamente sobre a estatal. A empresa não se envolve diretamente na aprovação dos projetos no Senado, mas torce pela aprovação do PLP que pode segurar o ICMS sobre o diesel como forma de suavizar a pressão que pode vir sobre o general Silva e Luna em ano eleitoral.
Equipe BAF – Direto de Brasília