Fontes internas na Petrobras disseram ao BAF que a redução dos preços anunciada junto com a nova política de precificação, em maio, foi menor do que o que poderia ser. Mesmo com o cenário internacional mostrando defasagem dos valores em relação ao preço de importação, a petroleira segurou uma margem de redução para o próximo mês, quando os preços devem subir com a reoneração de impostos federais e aplicação do novo ICMS. Não é um problema perante o novo método de precificação. A ideia é justamente que o mecanismo permitisse à empresa uma maior flexibilidade na composição de preços, desde que seja mantida a rentabilidade para a Petrobras. O espaço deixado para poder reduzir os preços no futuro foi criticado pelo Ministério de Minas e Energia, que preferiria um choque de preços na bomba de uma só vez.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Fernando Pires, Quatro Rodas