Depois de um momento que privilegiou corte nos preços, a Petrobras já segura atualmente uma defasagem alta nos combustíveis. Os preços internos estão em média mais de R$ 0,60 menores do que os internacionais, no caso do diesel, e cerca de R$ 0,20 para a gasolina. O mercado internacional e os preços da cotação do petróleo indicam uma tendência de que a alta no cenário externo continue nos próximos dias. Dentro da Petrobras, já se admite que o reajuste é inevitável, caso a alta nos preços se confirme na próxima semana. Ao mesmo tempo, há uma pressão do governo para que o reajuste não seja repassado antes do segundo turno. É um ponto delicado para a campanha de Jair Bolsonaro, que já trocou a presidência da Petrobras três vezes por conta dos preços dos combustíveis. Caio Paes de Andrade é visto como um presidente da estatal mais próximo do presidente, porém o comando da Petrobras também responde aos investidores privados dentro da empresa, que cobram reação da petroleira frente a defasagem de preços.
Equipe BAF – Direto de Brasília
