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Os riscos e desafios da inteligência artificial

Se o Congresso não aprovar rapidamente normas para a regulação da inteligência artificial, o Judiciário vai decidir as demandas apresentadas em conflitos de diversas naturezas, mas especialmente nas eleições. O alerta foi dado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em evento realizado hoje e organizado pelo PP. Participaram dos debates os presidentes da Câmara, do Senado e do Banco Central. Arthur Lira mostrou-se preocupado com o mau uso da inteligência artificial nas campanhas eleitorais e na eliminação de empregos. Ele citou estudo do Goldman Sachs que prevê o fim de até 25% dos empregos que existem e cerca de vinte profissões que poderão ser exercidas por robôs, como, por exemplo, a de professor. Rodrigo Pacheco admitiu que é obrigação do Congresso aprovar essa regulação, sob pena de decisão judicial suprir essa lacuna. No Senado, uma comissão de juristas entregou um anteprojeto de lei que teve tramitação iniciada recentemente. A comissão especial de inteligência artificial terá Carlos Viana (Podemos-MG) como presidente e Eduardo Gomes (PL-TO) relator. Roberto Campos Neto disse que o mais importante é a geração de vieses no uso da inteligência artificial, mas as empresas que obtiveram sucesso foram as que usaram IA como complemento e não substituto das pessoas. No âmbito da tecnologia e dos equipamentos, o presidente do BC citou a ruptura que será realidade com o maior uso dos computadores quânticos, com capacidade de processamento de dados 160 milhões de vezes maior. Campos Neto prevê que, em aproximadamente dois anos, as pessoas terão em seus celulares plataforma integradora de serviços financeiros comparáveis, o que vai aumentar a concorrência e mudar completamente o uso dos aplicativos de bancos.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: Reprodução

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