Técnicos da equipe econômica trabalham com diferentes cenários para a reunião ordinária do Conselho Monetário Nacional, marcada para quinta-feira. Neste momento, o mais provável é o da mudança do período para cumprimento da meta de inflação. Um objetivo contínuo e, portanto, mais flexível, substituiria o ano-calendário. Se essa decisão for adiada ou rejeitada, os três integrantes do CMN terão de definir a meta de inflação de 2026. Como já há metas de 2023 (3,25%), 2024 (3%) e 2025 (3%), o objetivo a ser cumprido pelo Banco Central em 2026 pode manter os 3% ou elevá-lo. O dilema de aumentar a meta de 2026 é o de dar ao mercado a mensagem de tolerar mais inflação, o que atinge as expectativas. Mudança mais ampla seria a de modificar as metas de 2024 e 2025, movimento que exige a publicação de decreto do presidente Lula nesta semana.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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