Patrimonialismo, jabutis ou lobbies são três palavras usadas para indicar interesses privados ou setoriais que prevalecem no Congresso sobre outros destinos das verbas públicas. Fernando Haddad tem criticado as distorções que, na avaliação dele, ocupam espaço de R$ 600 bilhões no orçamento federal. Na defesa do novo marco fiscal, o ministro da Fazenda diz que precisa de apenas um quarto desse valor para equilibrar as contas públicas. No Congresso, vale a força política e a articulação das bancadas para o Executivo aprovar seus projetos. O mundo real dos R$ 600 bilhões decorre do poder dado aos parlamentares pelos eleitores. Deputados e senadores precisam ser convencidos a mudarem de posição.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Agência Brasil