A Aneel terá, a partir da próxima semana, um novo nome em sua diretoria-geral. Sandoval Feitosa assume com a pecha de ser o nome de Ciro Nogueira dentro da agência reguladora, enquanto a Câmara tem no seu leque de propostas pós-eleitorais a PEC das Agências, muitas mirando a própria Aneel. Além da nomeação de Feitosa, também assume o cargo de diretoria na próxima segunda Fernando Mosna, que até então era assessor de Marcos Rogério. É a segunda vaga atrelada ao senador na agência, que também indicou Ricardo Tili. Com a nova composição, o mercado teme decisões polêmicas que podem ser tomadas com viés político. Um dos receios do setor elétrico é, caso Bolsonaro seja reeleito, haja uma intervenção populista em decisões sobre bandeiras e reajustes tarifários. Há também decisões mais específicas a serem tomadas de indenizações bilionárias às transmissoras e análise dos leilões simplificados, como o caso recente da Âmbar, que podem sofrer pressão de agentes do mercado.
Equipe BAF – Direto de Brasília