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Nova MP piora clima já estremecido entre renováveis e governo

A nova Medida Provisória que o governo pretende editar nos próximos dias com mudanças no Renovabio desagradou ao setor de renováveis. Com a previsão de entrada de novos ativos para atingir as metas de descarbonização, o setor vê um enfraquecimento do uso do combustível renovável (álcool e biodiesel) para esse objetivo. Ao mesmo tempo, a proposta agrada às distribuidoras, que vinham reclamando dos preços altos do CBIOs e podem ainda se livrar da responsabilidade das compras. A proposta do Executivo pretende colocar a obrigação para os produtores e importadores e não mais na distribuição. É mais um choque que piora a relação do setor de renováveis com o governo Bolsonaro. Preocupada com o impacto na inflação, a Economia tem questionado nos últimos anos as políticas de incentivo aos biocombustíveis por entender que tornam os combustíveis mais caros. Foi a equipe econômica que reduziu a mistura do biodiesel e também cogitou mudanças na mistura de álcool com gasolina para diminuir o preço ao consumidor. A mudança no Renovabio tem a digital completa de Sachsida e não estava sendo estudada nesses moldes na gestão de Bento Albuquerque. Entre agentes do mercado de renováveis ligados ao agro, há resistência em um apoio a candidatura de Lula, mas também um desânimo com a postura do governo Bolsonaro para com o setor.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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