O projeto de lei de modernização do setor elétrico (PL 414) perdeu a chance de entrar no ritmo acelerado de votações antes do recesso por falta de acordo sobre o texto. Agora, lideranças políticas acreditam que ele só deve andar depois das eleições. A matéria é prioridade para o Ministério de Minas e Energia, mas esbarrou na polêmica sobre o Brasduto (um mecanismo de financiamento de obras de gasoduto), esfriando a tramitação. Depois disso, governo e relator chegaram a negociar alternativas para conseguir dar incentivos ao setor de gás para que as obras pudessem ser viabilizadas com menor risco. A ideia inicial era tornar obrigatória o escoamento de parte do gás da União para a costa, mas não teve acordo com o Executivo. Por conta da polêmica que se criou sobre o assunto, os deputados pensam que dificilmente haverá tempo e disposição para votar o texto durante os esforços concentrados em agosto. A votação do projeto depois da eleição vai depender, sobretudo, do resultado das urnas em outubro, avaliaram parlamentares ligados ao assunto.
Equipe BAF – Direto de Brasília