O ministro de Minas e Energia pediu a Petrobras que não retire as sondas e equipamentos que atualmente estão na bacia da foz do Amazonas. A ideia é que, com o tempo do recurso da Petrobras no próprio Ibama, seja possível mobilizar uma ala política e pressionar o Planalto para rever a autorização. A negativa do órgão causou irritação entre parlamentares de vários Estados que poderiam se beneficiar com royalties. Alexandre Silveira vai capitanear a pressão de parlamentares de várias legendas, o que deve fortalecer o movimento. Davi Alcolumbre, por exemplo, já quer articular a retirada da ANA da alçada do MMA como forma de punição à Marina Silva, patrocinadora do veto à Petrobras. A estatal tinha comunicado que, com a negativa do Ibama, iria redirecionar os equipamentos para outros locais, como Rio Grande do Norte e Estados do Sudeste. Integrantes da petroleira admitem que a saída da sonda significa, na prática, uma desistência da exploração. O custo alto do equipamento mobilizado na costa é considerado o principal motivo para a desistência, por enquanto.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Márcio Rodrigues, VEJA
