Em meio ao fogo amigo de integrantes do governo Lula que criticam a meta fiscal ousada para 2024, o ministro da Fazenda defendeu sua promessa e fez uma comparação com a decisão do CMN, em junho, que não afrouxou a meta de inflação. Fernando Haddad admitiu que há um desafio para zerar o déficit primário em 2024 e, além dele, entregar superávits em 2025 (0,5% do PIB) e 2026 (1%), mas ponderou que essa é uma pressão benéfica para que todos os agentes envolvidos – ministérios, Banco Central e Congresso – trabalhem juntos e remem para o mesmo lugar. Na avaliação do ministro, meta frouxa não alcança o objetivo. Na comparação feita por Haddad, o CMN validou a meta de inflação baixa (3%) para perseguir inflação sustentável.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Valter Campanato, EBC