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Marco fiscal impõe adaptações impopulares

As promessas de resultados primários ousados têm o efeito prático de segurar o aumento das despesas, mas são crescentes as apostas contra o cumprimento desses objetivos. Técnicos da equipe econômica e conselheiros econômicos ouvidos por Lula têm afirmado que o foco em zerar o déficit primário em 2024 ofusca um problema maior que virá em 2025. Eles alertam que será preciso mudar as normas constitucionais dos pisos de saúde e educação, limitar no tempo o aumento real do salário mínimo e fazer uma reforma administrativa que reduza gastos permanentes. Há, neste momento, grandes dificuldades políticas para obter apoio no Congresso para essas medidas que são impopulares e transcendem as limitações rotineiras que o governo enfrenta entre os parlamentares.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: Marcello Casal Jr., Agência Brasil

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