A proposta do novo arcabouço fiscal preparada pelo Ministério da Fazenda será formalmente avaliada por outros quatro ministros e respectivas equipes. Planejamento, Gestão, MDIC e Casa Civil vão analisar e, se necessário, sugerir mudanças no texto do projeto de lei complementar que será enviado ao Congresso. Independentemente desse trâmite formal no governo, o presidente Lula vai ouvir conselheiros que não integram o Executivo. As normas que vão substituir o teto de gastos têm de sinalizar uma trajetória sustentável para a dívida pública, mas, no âmbito político, a preocupação é melhorar a relação com os parlamentares que, cada vez mais, ocupam espaço na execução do orçamento. Os contingenciamentos são causa de tensão na relação do governo com o Congresso.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Mauro Pimentel, AFP