O ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, levou várias mensagens de Lula aos executivos de grandes instituições financeiras que participaram do almoço realizado pela Febraban e ressaltou que a Reforma Tributária é prioridade para o próximo governo. Todos os presidentes que tentaram aprová-la no Congresso fracassaram, mas o cenário do ano que vem é ainda mais difícil. Os Estados tiveram déficit nominal em outubro e há grande preocupação dos secretários de Fazenda com a derrota imposta pelos parlamentares ao limitarem o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. Os governadores falam em agravamento do desequilíbrio federativo e deterioração da capacidade de bancar serviços públicos, especialmente os de saúde e educação. No Congresso, é impensável reverter essas mudanças recentes. O desafio de Lula é convencer os governadores de que a reforma não vai diminuir a capacidade de realizarem investimentos e políticas públicas.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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